Enquanto os sindicatos dos roteiristas (WGA) e dos atores (SAG-AFTRA) dos Estados Unidos seguem em greve exigindo, entre várias outras coisas, uma regulamentação do uso de inteligência artificial na indústria, a Disney começou a desenvolver uma equipe para explorar a tecnologia como forma de cortar gastos. De acordo com três fontes do estúdio ouvidas pela Reuters, o estúdio abriu 11 vagas para profissionais especializados em IA, além de iniciar parcerias com startups da área.
Ainda segundo o site, a ideia da empresa é empregar a tecnologia como forma de cortar custos tanto de produções de filmes e séries quanto usá-la para melhorar aspectos de seus parques temáticos.
Até o momento da publicação desta nota, a Disney não se pronunciou sobre o assunto.
O WGA, sindicato dos roteiristas,entrou em greve oficialmente no dia 1º de maio, após as negociações iniciais com os estúdios não resultarem em um acordo. O sindicato trouxe várias reivindicações para a mesa, como mudanças no cálculo de pagamentos residuais (que roteiristas recebem pela exibição contínua de suas obras na TV e no streaming), regulamentação para a estrutura das salas de roteiristas televisivas, e proteções contra o uso de inteligência artificial na produção de filmes e séries.
Em 14 de julho, o sindicato dos atores de Hollywood (SAG-AFTRA) se juntou ao WGA na greve. Como resultado, a grande maioria das produções filmadas nos EUA foram paralisadas, e datas de estreia de alguns filmes já foram alteradas – incluindo Homem-Aranha no Aranhaverso 3 e Kraven, o Caçador.
Via omelete.com.br