Na última terça-feira, o estúdio de Hollywood Miramax entrou com uma ação contra o diretor Quentin Tarantino, acusando-o de violação de direitos autorais por seus planos de vender NFTs de seu filme “Pulp Fiction“.
A ação, movida no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Central da Califórnia, também acusou Tarantino de quebra de contrato, violação de marca registrada e concorrência desleal, de acordo com documentos judiciais.
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Tarantino anunciou a coleção de NFTs em parceria com a Secret Network durante o evento NFT.NYC no início deste mês. Os tokens incluem sete cenas inéditas do filme, que só poderão ser vistas por quem os comprasse, além dos primeiros roteiros escritos à mão do filme e comentários do diretor “revelando segredos da obra”.
“Estou animado em apresentar essas cenas exclusivas de ‘Pulp Fiction’ aos fãs”, ele disse em um comunicado à imprensa.
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Entretanto, a Miramax alegou que Tarantino não consultou a produtora, e disse que tinha “diretos amplos” sobre “Pulp Fiction”, justificando que o diretor “concedeu e cedeu quase todos os seus direitos” à empresa em 1993.
No dia 4 de novembro, os advogados da produtora enviaram uma carta de “cease-and-desist” (cessar e desistir) para impedir a venda dos NFTs programada para dezembro.
O diretor “continua implacável e se recusou a cumprir as exigências da Miramax para cancelar a venda dos NFTs de Pulp Fiction”, disse o processo.
Bryan Freedman, advogado do diretor, disse que “a Miramax está errada – simples e claro. O Sr. Tarantino possui o direito de vender NFTs de seu roteiro manuscrito de ‘Pulp Fiction’”, ele disse, “e esta tentativa desastrada de impedi-lo de fazer isso irá falhar.”
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O estúdio também disse em seu processo que os consumidores poderiam se confundir ao pensarem que a Miramax está associada à venda de NFTs de Tarantino, o que poderia interferir com os planos da própria empresa de vender tokens de sua biblioteca.
“A Miramax defenderá todos os seus direitos em relação à sua biblioteca, incluindo direitos relativos a NFTs, e não permitirá que os representantes de Quentin enganem outras pessoas, fazendo-os acreditar que têm autoridade para fazer negócios semelhantes em violação dos acordos de direitos que assinaram”, disse Bart H. Williams, advogado que representa a Miramax no processo.
A empresa está buscando um julgamento com júri e indenização monetária não especificada.
(via The New York Times)
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