O neuropsicólogo e empreendedor brasileiro Deibson Silva, idealizador da startup Legathum, está desenvolvendo um metaverso cujo objetivo é armazenar e tornar acessíveis memórias e conhecimentos, permitindo que indivíduos sejam capazes de transcender a finitude característica à raça humana.
Sua motivação surgiu depois da perda de sua avó:
“Minha avó fez parte da minha vida. Sempre tive vontade de que meus filhos conhecessem o legado e a história dela”, ele contou à uma reportagem da Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
O projeto combina tecnologias disruptivas como inteligência artificial e realidade virtual com profissionais de áreas tão diversas quanto programação e neurociência.
A Legathum nasceu a partir de um projeto de pesquisa de Deibson em parceria com outros 12 profissionais formados na Universidade de Berkeley, na Califórnia. A premissa básica do grupo era criar ferramentas para perpetuação de vivências e legados pessoais através de experiências imersivas em uma espécie de metaverso.
A solução desenvolvida pela startup permite que pessoas arquivem suas memórias, vivências e conhecimentos em um aplicativo. A combinação desses elementos poderá ser acessada no futuro por pessoas selecionadas através de experiências imersivas, diz Silva:
“Nosso diferencial é criar um metaverso destinado a apresentar o legado das pessoas. Um ambiente interativo com reprodutores inteligentes da voz humana e avatares das personalidades.”
(adaptado da matéria do Cointelegraph Brasil)