“(…) esse é um dos poucos momentos em que a África, como um continente, começa em condições quase equitativas comparado ao Oriente. As oportunidades estão abertas a qualquer um com boa conexão de internet e disposição para aprender”
É o que diz Rich Allela, fotógrafo, videomaker e vencedor de prêmio, residente no Quénia.
O trabalho de Allela foca na herança e cultura africana, especialmente ao documentar culturas que estão ameaçadas de extinção por conta da modernização.
As artes foram facilitadas pela Picha Images, uma companhia de mídia digital que lançou uma das primeiras cripto artes no continente africano.
O leilão teve início no dia 26 de abril e irá até meados de maio, e ocorre na plataforma OpenSea.
Poucas pessoas na África se aventuraram neste território. Eliud Kipchoge, queniano e recordista mundial de maratonas, recentemente vendeu vídeos de “melhores momentos” de sua carreira como NFTs por US$ 50 mil.
Em março desse ano, o artista nigeriano Jacon Osinachi, vendeu um total de US$ 75 mil em cripto artes num período de 10 dias.
Anne Kaluvu, A especialista em blockchain e professora na Jomo Kenyatta University of Agriculture and Technology, comentou sobre o mercado no continente:
“Por um bom tempo, artistas africanos vêm criando o que acreditam ser as expectativas de clientes em arte africana. Eles sabem o que vende bem e focam nisso. Isso limita sua liberdade criativa.”
Apesar dos crescimentos, as vendas de artes africanas continuam com menos de 1% do mercado global bilionário.
Uma das maiores motivações para Rich foi encontrar uma maneira de fazer com que artistas africanos possam tirar lucro de seu trabalho, ao mesmo tempo com que ganham espaço no mercado.
(via Quartz Africa, OpenSea)
#brasilntf#nft#cryptoart#art#digitalart#crypto#bitcoin#blockchain#ethereum#cryptocurrency#cryptoartist#cryptonews#blockchainart#raredigitalart