Nesta sexta-feira (27), a banda lançará o “ABBA Voyage”, uma residência de concertos que acontecerá em uma arena construída propositadamente perto do Queen Elizabeth Olympic Park, em Londres.
No entanto, o show será uma “experiência digital e imersiva”, com os integrantes tocando virtualmente através de avatares customizados, chamados de ABBATARS.
Por mais de dois anos, a banda tem se esforçado para criar uma experiência única de música ao vivo. Ao invés dos integrantes aparecerem como estão atualmente – cada membro está agora com sessenta ou setenta anos – o ABBA Voyage os apresentará como eram no auge dos anos 70.
O grupo será recriado digitalmente para espelhar sua aparência quando invadiram o Eurovision e iniciaram um legado musical de 50 anos que os viu vender 400 milhões de discos.
Diferente daqueles hologramas de artistas já falecidos, usados para trazer de volta nomes como Michael Jackson, Roy Orbison e Whitney Houston, a tecnologia usada para o show do ABBA teve participação dos artistas envolvidos.
“Essa é a coisa maravilhosa: este não é um show póstumo. Estamos trabalhando com pessoas que estão vivas e elas passaram muito tempo sendo filmadas, para serem o coração e a alma deste show. Isso foi uma grande alegria para mim porque você está colaborando com essas quatro pessoas realmente maravilhosas.’, disse Baillie Walsh, diretor do ABBA Voyage.
A banda passou cinco semanas sendo filmada por 160 câmeras de captura de movimento enquanto tocava as músicas que comporão os 96 minutos de duração do show.
“Isso foi com [coreógrafo] Wayne McGregor, que tinha uma coreografia muito básica para eles. Wayne [então] estendeu e exagerou todos os seus movimentos para a segunda sessão com dublês de corpo mais jovens. Ele deu a eles a mesma coreografia em certo sentido, mas apenas a tornou muito mais complicada e muito mais jovem, suponho.’ completou Walsh.
(via Time Out)