domingo, fevereiro 23, 2025

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Idosa de 82 anos usa NFT para comprar 20% de apartamento

Lenita Ruschel, de Porto Alegre, se tornou a primeira pessoa no Brasil a ter a propriedade digital de um imóvel.

Lenita Ruschel, de 82 anos, é uma gaúcha que comanda uma escola de ballet em Porto Alegre, há 5 décadas, e estava em busca de um imóvel na cidade, segundo o G1, para alugar ou comprar. No entanto, não tinha todo o valor e não pretendia fazer um financiamento. Foi então que surgiu uma proposta de uma imobiliária: comprar parte do imóvel e receber um aluguel proporcional.

“Eu conhecia algumas pessoas na imobiliária que são de minha confiança e elas me explicaram como funcionava. Dá a oportunidade das pessoas comprarem pelo menos uma parte se não puderem comprar tudo e já saírem ganhando sem se endividar. Aceitei na hora. Conversamos em um dia e, no outro, já fechamos o negócio”, conta Lenita, que deseja comprar o restante do imóvel futuramente.

A aquisição de 20% do apartamento no edifício Praça Nilo, localizado no bairro Petrópolis, foi feita através de um NFT. Lenita se tornou a primeira pessoa no Brasil a ter a propriedade digital de um imóvel.

Apartamento adquirido é um single, com quarto, sala, cozinha e banheiro — Foto: Divulgação

O pagamento foi feito via PIX, o sistema nacional de transferência instantânea de recursos entre correntistas. Com a aquisição, ela passou a ter direito a 20% do valor de locação, sendo que essa participação poderá aumentar se ela comprar mais partes do imóvel.

“Quem se interessar por um imóvel não precisa comprar e pagar tudo de uma vez ou financiar uma parte. A proposta é que os interessados adquiram parte do imóvel e, com o tempo, o restante”, explica Andreas Blazoudakis, responsável pela Netspaces, empresa de tecnologia para mercado imobiliário que lançou a iniciativa no Brasil.

A plataforma Imovelweb, focada na negociação de imóveis para aluguel e aquisição, se juntou com a Netspaces para lançar os primeiros imóveis digitalizados do Brasil.

Na prática, o imóvel e a sua escritura são ligados a um token criptografado que usa como base a tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas. É esse token que é comercializado. Quando alguém compra o token, fica registrado que essa pessoa é a proprietária do imóvel. O registro também é feito em cartório, do modo tradicional, de forma a dar segurança para o comprador.

No caso da dona Lenita, considerando que o aluguel cobrado será de 0,5% sobre o valor da propriedade, que é de R$ 700 mil (taxa estimada pela Netspaces), o aluguel será de R$ 3,5 mil por mês, fora as taxas de condomínio do prédio e IPTU.

Como ela começa como dona de até 20%, ela recebe 20% do aluguel mensalmente, ou seja, R$ 700. Se ela fosse a moradora, poderia abater esse valor do aluguel, pagando R$ 2,8 mil mensais.

Em dez anos, se o comprador não se tornar dono de pelo menos 50% do imóvel, o proprietário original dos 80% passa a ter o direito de compra. Nos próximos quinze anos, é necessário deter, pelo menos, 75% imóvel e, em 20 anos, 100%.

“O comprador nunca perde a propriedade, mas sim o direito de compra. Se quiser permanecer com 20% de vários imóveis, é possível. O que acontece é a perda dessa autonomia. No entanto, vai continuar recebendo os alugueis”, explica Blazoudakis.

(adaptado da matéria do G1; Cointelegraph)

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