Uma nova pesquisa realizada pela firma de investimentos Alto mostra que millennials nos Estados Unidos preferem investir em criptomoedas do que em fundos mútuos.
De acordo com a pesquisa, 40% dos millennials, com idade entre 26 e 41 anos, possuem alguma forma de criptomoeda. Por outro lado, apenas 29% investiram em fundos mútuos. Além disso, eles detêm um número igual de ações quando comparados aos criptos que estão em 40%.
O estudo sugere que a maioria dos investidores está em criptomoedas a longo prazo. Cerca de 70% dos investidores consideram manter as criptomoedas até a aposentadoria. A maioria deles incluiu ativos digitais em suas contas de aposentadoria individual (IRAs), afirma a pesquisa. Isso indica que os millennials planejam manter suas criptos por no mínimo duas décadas ou mais.
“Quando se trata de interesse em ativos digitais, a grande maioria dos millennials possui criptomoedas ou está considerando isso. Quase 40% dos millennials possuem cripto, o que é maior que a porcentagem dos que possuem fundos mútuos. E aproximadamente igual ao número de millennials que possuem ações individuais. Aqueles que possuem criptomoedas provavelmente as incluirão em seu portfólio de aposentadoria”, revelou a Alto.
Segmento imobiliário
O único investimento que supera a criptomoeda entre os millennials é o segmento imobiliário. A grande maioria respondeu que está alocando fundos para investir em propriedades. 77% dos millennials disseram que o mercado imobiliário é um investimento atraente devido à sua capacidade de gerar retornos mais elevados.
No entanto, a pesquisa revelou que os millennials acham difícil investir em propriedades, pois os preços dispararam.
“Em um mundo de consumo conspícuo, custos de vida crescentes e dívidas crescentes com empréstimos estudantis, os millennials acham difícil investir no futuro porque estão lutando para pagar o presente”, disse Eric Satz, CEO da Alto.
A pesquisa concluiu que 36% dos millennials preferem receber salários por meio de criptomoeda do que por moeda fiduciária. Além disso, 51% da geração Z (nascida entre 1997 e 2021) revelou que gostaria de aceitar criptos como salário do que a moeda fiduciária usual.
(via Watcher News)