Na última semana, a Nanoracks LLC e a Artemis Music Entertainment se juntaram para transmitir uma gravação da obra-prima “Clair de Lune” do compositor Claude Debussy na International Space Station. As empresas mintaram a versão da música como um NFT, fazendo desse o primeiro token de música a entrar em órbita.
“A perspectiva cósmica do espaço inspira uma mudança cognitiva em humanos”, disse Bob Richards, co-fundador da Artemis Music. “‘Clair de Lune’ talvez chegue o mais perto possível de despertar as emoções de admiração experimentadas pelos viajantes espaciais”.
Debussy lançou a canção em 1905. A versão transformada em NFT e reproduzida no espaço foi tocada pelo pianista Wing-Chong Kam, de Hong Kong, em 19 de julho deste ano. Em 28 de julho, ela foi reproduzida da sede da Nanoracks em Houston para a câmara de ar Bishop da empresa na Estação Espacial Internacional.
O arquivo digital flutuou ao redor da Terra por cerca de 90 minutos, completando uma órbita no processo, antes de ser trazida de volta e mintada como NFT.
A Artemis Music Entertainment planeja criar seu próprio nicho na cena NFT. “Clair de Lune” foi um teste de uma nova plataforma comercial baseada no espaço, a Artemis Space Network. Com foco em música e entretenimento, a ideia é que mais artistas possam reproduzir suas músicas em órbita – eventualmente, até na Lua ou em Marte, segundo Richards.
“A maneira como você integra o contrato de blockchain com a telemetria que provaria onde o arquivo estava, e quando estava no espaço, nunca havia sido feita antes”, ele disse.
“Portanto, o primeiro teste da Artemis Space Network foi realmente provar os protocolos de comunicação e o processo de cunhar o trabalho digital em um NFT que fosse significativo, válido e autêntico”.
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