sexta-feira, março 14, 2025

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NFTribos

A primeira galeria de arte em NFT dos povos origiários no mundo.

É com MUITA Alegria e emoção, que anunciamos o NFTribos! Que bons ventos nos guie!

A primeira galeria de NFT do mundo de arte indígena e de artistas indígenas chegou ao mercado emergente da crypto arte.

Representantes das etnias Guajajara, Bororo, Fulni-ô, Guarani Mbya e o Coletivo OCA(Observatório Cultural das Aldeias Artesãs) – que reúne diversos povos – se organizaram com os fundadores do BrasilNFT para lançar o NFTribos.

Artes indígenas serão digitalizadas e transformadas em NFTs e o lucro será totalmente revertido para os artistas e os povos originários.

A ideia tem o potencial de alavancar recursos e empoderar diferentes etnias, em um dos momentos da história em que indígenas sofrem mais ataques e enfrentam maiores dificuldades.

As peças são as mais diversas: artesanato, música, audiovisual. Os compradores levam o NFT e, na maioria dos casos, também uma arte física com um chip único, com conteúdos extras como a história da etnia e a importância da luta dos povos originários na defesa do planeta, por exemplo.

Os NFTs serão mintados em formato de geração de royalties e, toda vez que for revendido, as etnias correspondentes recebem novo aporte financeiro.

O dinheiro levantado servirá para obras de infraestrutura, recursos de saúde, alimentos, itens de higiene, segurança, educação; a decisão do investimento fica a cargo das lideranças indígenas, de acordo com as necessidades mais urgentes de cada comunidade.

A conversa já vem acontecendo há alguns meses, e o encontro definitivo foi no último sábado, quando os cofundadores do BrasilNFT Juliana Antela, Luciano Vassan, Manu Rangel e Raphael Kling acertaram toda a dinâmica com os representantes e ativistas Zahy Guajajara, Aritana Ribeiro Verissimo, Marcio Paromeriri, Jurema Nunes de Oliveira e Cacique Darci Tupã e Cris Papiõn.

“Uma excelente iniciativa, esclarecedora, conseguimos ter a percepção de como trabalhar junto ao BrasilNFT construindo, com isso, diretrizes para dar visibilidade e oportunidade de comercializar todos os trabalhos artesanais e culturais de nosso pertencimento. Isso levará esperança e ativará o ânimo e a perseverança em nossas comunidades!”, ressaltou o Pajé e Presidente da Academia de Saberes Indígenas Marcio Paromeriri.

“Acreditamos que a tecnologia pode e deve servir para ajudar a resolver ou, pelo menos, problemas, principalmente quando se trata da população mais vulnerável. A nossa premissa de negócios é essa, é isso que move o BrasilNFT.”, relatam os cofundadores.

“Os NFTs estão me ajudando a olhar o futuro com mais esperança nesse momento. Nós, os povos originários, precisamos de estratégias de sobrevivência e o BrasilNFT pode ser a nossa nova arma para nos mantermos frente aos enfrentamentos e abrir os olhos do mundo para mostrar nossas capacidades e habilidades através das nossas artes diversas. Somos atuais e futuristas”, complementa Zahy Guajajara, cantora e atriz.

Zahy, além de estar envolvida no projeto NFTribos, também será a primeira artista indigena do mundo a lançar um álbum multimídia em NFT, em parceria com o BrasilNFT. O primeiro single multimeios do trabalho está previsto para chegar às plataformas já em Julho de 2021.

Todos os NFTs serão lançados com pegada de carbono reduzida e toda pegada gerada durante o processo será neutralizada através da compra de créditos de carbono.

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