Na última segunda-feira (4), o governo do Reino Unido anunciou seus planos de mintar um NFT próprio, como parte de um esforço para se tornar um “líder mundial” no espaço de criptomoedas.
O ministro das Finanças do Reino Unido, Rishi Sunak, pediu para a Royal Mint, empresa estatal responsável pela impressão de moedas no país, criar e lançar o NFT “até o verão” – entre junho e setembro.
De acordo com o ministro de Londres, John Glen, a iniciativa é parte de um esforço maior para o país se tornar líder em cripto. Além disso, Glen anunciou uma série de medidas que o Reino Unido tomará para colocar os ativos digitais sob mais escrutínio regulatório, incluindo planos para:
- Implementar stablecoins nos regulamentos existentes do Reino Unido sobre pagamentos eletrônicos;
- Consultar lideranças mundiais para regular o comércio de outras criptomoedas, incluindo o Bitcoin;
- Solicitar à Comissão de Direito que considere o status legal das comunidades baseadas em blockchain, conhecidas como organizações autônomas descentralizadas (DAOs);
- Examinar o tratamento fiscal de empréstimos e “staking” de finanças descentralizadas (DeFi), que dá aos usuários de criptomoedas a capacidade de ganhar juros sobre suas economias;
- Estabelecer um Grupo de Engajamento de criptoativos que será presidido por ministros e membros anfitriões de reguladores do Reino Unido e empresas de criptomoedas;
- Explorar a aplicação da tecnologia blockchain na emissão de instrumentos de dívida.
“Não devemos pensar na regulamentação como uma coisa estática e rígida. Em vez disso, devemos pensar em termos de ‘código’ regulatório – como código de computador – que refinamos e reescrevemos quando precisamos”, disse Glen.
Glen disse que o governo também está “ampliando” seu olhar para outros aspectos de cripto, incluindo a Web 3.0.
“Ninguém sabe ao certo ainda como será a Web3”, disse Glen. “Mas há todas as chances de que a blockchain seja parte integrante de seu desenvolvimento. Queremos que este país esteja lá liderando de frente, buscando as maiores oportunidades econômicas.”
(via CNBC; Canal Tech)
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