Toda vez que alguém compara o Metaverso com o Second Life um anjinho virtual morre. Vamos ver o que diabos mudou (ou vai mudar) no role do metaverso ?
Embora quase todo mundo fale que isso é uma parada que já existe tem uma eternidade existe uma diferença enorme:
[1]- Em termos de #infraestrutura necessária para rodar a informação assimétrica e persistente de um metaverso. O truque comum de quem é da area de games é separar os diferentes ambientes em mundos de modo a limitar o número de usuários sem que eles percebam.
[2]- Em termos de valorização e monetização dos ativos. Embora estejamos em um estágio bastante inicial a popularização dos NFTs como instrumento financeiro em 2021 deve fazer dos NFTs com base em metaverso assets com crescimento exponencial em 2022. O primeiro indicador que isso já está começando a se realizar é a valorização dos terrenos virtuais.
Se alguém me perguntar o que realmente está por trás dessa valorização costumo dizer que é a política de incentivos pra novos jogadores através do tokenomics dos projetos. No modelo existente em Second Life ou #WOW embora o usuário até tivesse liberdade pra criar e comercializar seus assets o earn-to-play ainda era bastante limitado. A criação de moedas próprias através do #blockchain funciona muito melhor.
A Portabilidade de Assets que sempre foi um problema pro estabelecimento de Metaverso permitindo que o usuário não só tenha a posse de um asset digital mas possa levar consigo para outros mundos precisou da solução técnica dos #NFTs
E como nem sempre tudo são flores, temos agora os novos desafios nessa nova construção de realidades. Problemas com saúde mental e dependência psicológica (e monetária) devem explodir nos próximos anos. Embora algumas pessoas busquem discutir essa questão (Felipe B. esse debate raramente ganha as pautas de forma consistente.
Outra questão fundamental sobre o acesso aos nossos dados e de que forma as plataformas vão coletar e monetizar em cima deles parece passar batido. O discurso mentiroso que o objetivo da #Meta é “favorecer nossas socialização” inacreditavelmente não levanta suspeitas. Parece que caminhamos como Lemings cegos em direção ao abismo
Dai chegamos ao ponto em que eu costumo levantar que Metaverso nós como sociedade queremos ? Qual serão os espaços para nós enquanto produtores e consumidores de assets e experiências digitais ? Teremos nossos espaços abertos para experimentação e construção de nossas identidades únicas ou seremos controlados por empresas que se recusam a ver mamilos femininos por exemplo?
Mesmo com todos os riscos de sistemas abertos ainda acredito mais em um modelo de autoridade descentralizada e redes colaborativas que nos gigantes tecnológicos corporativos que só querem nosso dinheiro
Amava #secondlife (e WOW) mas não tem como comparar os tamanhos dos desafios dessa nova realidade que se aproxima.
#saúdemental #digital