Gean Guilherme, fundador do projeto Social Crypto Art, entrou para o universo dos tokens não fungíveis como uma forma de levar o que há de mais novo na tecnologia para a periferia.
Seu projeto angaria fundos para o impacto social no Morro Santo Amarto, no Rio de Janeiro. A partir do Social Crypto Art, o conhecimento sobre a tecnologia blockchain pode trilhar um caminho mais rápido para atingir pessoas em áreas e situação de vulnerabilidade.
“Quando a gente começou eu não sabia de nada, nunca tinha ouvido falar sobre o que eram as criptomoedas e NFTs”, diz Gean.
Gean teria conhecido e passado a criar tokens não fungíveis por conta do Instagram. “Meu primeiro NFT foi um 3D que eu tinha feito de uma cabine de polícia abandonada que eu postei no Instagram e um amigo meu falou ‘coloca isso em NFT, acho irado e vou te ajudar, vou comprar’”, contou.
A rede social, inclusive, anunciou uma série de novidades envolvendo NFTs nas últimas semanas. Serão diversas ferramentas que permitirão a criação, exibição e negociação de tokens não fungíveis.
Segundo a Meta, empresa por trás do Instagram, os criadores terão um “kit de ferramentas de ponta a ponta” para criar, exibir e vender NFTs dentro da plataforma.
“Basicamente esse ‘rolé’ da tecnologia é algo que dificilmente iria chegar até nós, então estamos nesse movimento de ir na frente, de protagonismo mesmo e descoberta para trazer pro nosso, para trazer para a favela”, concluiu Gean.
Via exame.com