A Meta demitiu, nesta quarta-feira (9), mais de 11 mil funcionários, cerca de 13% do quadro global, como parte de uma ampla reestruturação para cortar custos do negócio.
Mark Zuckerberg, presidente-executivo, afirma que essa é uma das medidas que a empresa vai tomar e que esse momento é um dos “mais difíceis da história da Meta”. Ele disparou uma carta aos funcionários da empresa hoje, que foi divulgada no site da companhia.
Na mensagem, o executivo assumiu a responsabilidade pela decisão e afirmou que as demissões são necessárias para que a empresa seja mais enxuta e eficiente. Além disso, ele afirma que as contratações estão “congeladas” até o primeiro trimestre de 2023.
“Teremos um pequeno número de exceções. Vou observar nosso desempenho comercial, eficiência operacional e outros fatores macroeconômicos para determinar se e quando devemos retomar as contratações. Isso nos dará a capacidade de controlar nossa estrutura de custos no caso de uma desaceleração econômica contínua”, afirma Zuckerberg na carta pública.
Em seu último relatório, a Meta informou que tinha 87 mil funcionários ao redor do mundo. Só nos últimos dois anos, a empresa adicionou mais de 27 mil pessoas aos times, aproveitando o crescimento que a internet e as redes sociais registraram durante a pandemia.
Rumores sobre essa demissão em massa, que pode ser a maior do setor de tecnologia em 2022, já circulavam desde segunda-feira (7). Os funcionários demitidos foram bloqueados nos sistemas Meta, mas tiveram acesso a suas contas de e-mail “para que todos pudessem se despedir”.
A empresa diz que vai pagar quatro meses de salários aos empregados afetados no corte, mais uma semana extra de pagamento por cada ano de serviço na empresa.
Via infomoney