Na última quinta-feira (9), em entrevista ao Valor, o co-fundador do banco, David Vélez, afirmou que a empresa possui várias equipes de trabalho vinculadas a projetos de criptomoedas e blockchain. Segundo ele, o Nubank pretende investir e focar nestas tecnologias nos próximos anos, mas não quis dar detalhes.
Comentando sobre o assunto, Vélez exaltou os potenciais das criptomoedas e da blockchain, e as classificou como “fenômeno mais disruptivo do setor financeiro global ao longo dos próximos dez anos”.
Isto, segundo ele, motivou a fintech a reservar 1% de seu balanço financeiro em Bitcoin, e que isso é uma demonstração de alinhamento do banco para com seus clientes, uma vez que as criptomoedas entraram no pacote de ofertas da fintech.
Ele também argumentou que estas tecnologias têm o potencial de reduzir custos de serviços financeiros globalmente, como os juros praticados pelo mercado para transferências de dinheiro de um país para outro.
No entanto, o empresário também alertou que “há muito ruído” no mercado de cripto, e algumas das razões que levaram o banco a restringir os criptoativos ofertados aos clientes foram “muito barulho e muito token que não faz sentido. Muita coisa que não faz sentido nenhum”.
(adaptado da matéria do Cointelegraph)