domingo, novembro 17, 2024

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primeira empresa de contabilidade a abrir uma sede no metaverso é processada em meio a colapso da FTX

A Prager Metis é acusada por um investidor de atuar como líder de torcida e não como firma de auditoria da corretora falida

Uma empresa de contabilidade que se autodenomina a primeira a abrir sua sede no metaverso foi acusada em um processo de fechar os olhos para um padrão de extorsão na FTX, a corretora de criptomoedas que entrou em colapso causando perdas de bilhões de dólares.

Prager Metis, uma auditora da FTX, foi processada por um investidor que afirma ter perdido quase US$ 20.000. Stephen Pierce também processou Armanino, um auditor da FTX US, além do cofundador da FTX, Sam Bankman-Fried, e outros – acusando-os todos de uma conspiração de extorsão.

Grande parte do processo se apoia em uma declaração juramentada de John J. Ray III, que ficou famoso por supervisionar a liquidação da Enron, no processo de falência da FTX. Ray disse que em seus 40 anos de carreira nunca viu uma “falha completa de controles corporativos e uma tão completa ausência de informações financeiras confiáveis ​​como ocorreu aqui”.

A Prager Metis se recusou a comentar o processo. Armanino não respondeu a um pedido de comentário.

Pierce está buscando uma indenização não especificada na ação coletiva proposta, apresentada nesta quarta-feira (23) no tribunal federal de São Francisco.

Armanino e Prager Metis emitiram relatórios de auditoria certificados dando à FTX US e à FTX atestados de segurança em março, de acordo com o processo.

Ambas as firmas de contabilidade atuaram como líderes de torcida da FTX, em vez de auditores céticos, afirma Pierce no processo, citando um artigo do Wall Street Journal. A Armanino tuitou “Vamos amigo”, marcando Bankman-Fried antes de seu depoimento perante o Congresso, de acordo com o processo. A Prager Metis postou em seu site que estava “orgulhosa de apoiar a FTX US” e incluiu uma foto de representantes da Prager Metis e da FTX em um jogo de beisebol, de acordo com os autos.

“Os auditores são obrigados pelos reguladores a manter um ‘ceticismo profissional’ em relação a seus clientes, incluindo atenção a erros e fraudes ao avaliar as finanças de uma empresa”, escreveram os advogados de Pierce na queixa. “Nem Armanino nem Prager Metis fizeram isso aqui.”

É o mais recente processo movido contra Bankman-Fried e a FTX pelo colapso da exchange. Processos anteriores também visavam celebridades que promoviam a plataforma.

Via valor.globo.com

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