A startup El Vinos, que atua com importação e e-commerce de bebidas, criou uma moeda digital para fomentar atividades da comunidade de amantes do vinho no Brasil.
Chamada “vinocoin”, a criptomoeda é um “utility token” que dá acesso a confrarias de vinho, eventos de degustação, cursos de vinho, além de desconto na compra de rótulos distribuídos pela startup no Brasil. Também servirá como parte de pagamento em restaurantes, lojas e outras empresas participantes do ecossistema da El Vinos.
No primeiro ano de vida do token, o foco será levantar recursos para desenvolver a infraestrutura tecnológica e a operação do ecossistema em áreas como e-commerce, plataforma de importação, além de cursos, eventos da confraria, podcast e promoção de rótulos próprios.
A partir do segundo ano a empresa buscará consolidar o ecossistema, aprimorando serviços e distribuição de produtos do ecossistema digital. 20% dos lucros obtidos em todas as áreas de atividade serão compartilhados com os detentores do token por meio de recompras no pool de liquidez, gerando uma valorização real e constante do token.
Segundo Alexandre Benites, CEO da El Vinos, o crescimento do ecossistema será planejado cuidadosamente para oferecer um ambiente descentralizado, seguro e escalável no mercado de vinhos.
“Como parte de nossa estratégia, destinamos uma parcela de nosso lucro para a recompra e queima de tokens, o que reduz gradualmente a oferta disponível no mercado. Com o tempo, essa diminuição na circulação do token pode contribuir para o aumento de seu valor”, disse Benites, que é especialista em criptomoedas com oito anos de experiência.
A expectativa de arrecadação na primeira fase do projeto é de US$ 25 mil por meio da venda de 100 mil tokens, que sairão com um bônus de 40% sobre o preço do lançamento. A segunda fase, prevista para começar logo após a conclusão da primeira, terá um bônus de 20% para venda de 200 mil tokens, com previsão de arrecadação de US$ 60 mil.
Quem adquirir tokens na primeira fase terá comprado a um preço de US$ 0,25 por token, enquanto os participantes da segunda fase adquirirão a US$ 0,30 por token.
Além do token, El Vinos vai desenvolver a Vino Wallet, uma carteira digital para guardar os tokens e realizar transações e pagamentos por meio da vinocoin. Terá ainda a Vinoflix, uma plataforma de ensino com cursos por meio de streaming inspirado na Netflix.
A El Vinos desenvolveu ainda um NFT (token não fungível) de três vinhos italianos importados, que prevê a distribuição de 40% dos lucros obtidos com a venda das garrafas para os donos dos tokens. Os vinhos são um Nero D’Avola, denominado Bitcoin; um Montepulciano, que recebeu o nome BNB, pela moeda nativa da Binance; e um Sangiovese, inspirado na vinocoin.
Via valor.globo.com