Em um guia que publicado nesta quinta-feira, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura considera que as autoridades públicas não estão preparadas para lidar com os problemas éticos que incluem os programas de Inteligência Artificial nas escolas.
O guia sugere que os governos definam uma idade mínima de pelo menos 13 anos para o uso de IA nas escolas.
Pela lei dos Estados Unidos, o ChatGPT já estabeleceu este limite para os seus usuários, mas “muitos analistas consideram este limite muito baixo e pedem que seja de 16 anos”, diz o relatório.
Segundo a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, citada no comunicado, a IA “pode ser uma oportunidade incrível para o desenvolvimento humano, mas também pode ser uma fonte de danos”.
“Não deve ser integrada na educação sem o compromisso público e sem garantias e regras governamentais sólidas”, acrescentou.
Os programas de IA acessíveis ao público em geral se multiplicaram desde o final de 2022.
Este crescimento suscitou receios sobre novas formas de plágio ou trapaça nas escolas e universidades, sem diminuir a atratividade de um mercado educativo considerado potencialmente muito lucrativo.