segunda-feira, novembro 18, 2024

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Ex-gerente da Coinbase é preso e acusado de insider trading

Ishan Wahisupostamente forneceu informações sobre as próximas listagens de tokens da exchange para seu irmão Nikhil Wahi e seu amigo Sameer Ramani

Segundo as autoridades federais dos EUA, um ex-gerente de produto da Coinbase e outros dois juntos executaram um esquema de negociação de informações privilegiadas que gerou mais de US$ 1,1 milhão em lucros.

Ishan Wahi, enquanto funcionário da exchange de criptomoedas de São Francisco, supostamente forneceu informações sobre as próximas listagens de tokens na Coinbase para seu irmão Nikhil Wahi e seu amigo Sameer Ramani. As autoridades afirmam que o irmão de Wahi e Ramani usaram esse conhecimento para comprar os tokens antes que a Coinbase anunciasse suas listagens e depois os vendessem rapidamente para obter lucro.

Na quinta-feira (21), o Departamento de Justiça anunciou que todos os três indivíduos foram acusados de “conspiração de fraude eletrônica em conexão com um esquema para cometer negociações privilegiadas em ativos de criptomoedas usando informações confidenciais da Coinbase”. A SEC também anunciou que apresentou acusações civis contra o trio sobre o suposto esquema. O FBI prendeu os irmãos Wahi, enquanto Ramani continua foragido, de acordo com o comunicado de imprensa do DOJ.

As acusações de hoje são mais um lembrete de que a Web3 não é uma zona livre da lei. No mês passado, anunciei o primeiro caso de negociação de informações privilegiadas envolvendo NFTs e hoje anuncio o primeiro caso de negociação de informações privilegiadas envolvendo mercados de criptomoedas”, disse o procurador dos EUA Damian Williams em comunicado, referindo-se às acusações apresentadas contra o ex-gerente de produto da OpenSea, Nate Chastain, em junho.

As moedas e tokens da Coinbase tendem a subir de valor quando a exchange anuncia sua disponibilidade. Este é conhecido como o “efeito Coinbase”. A informação que Wahi forneceu a seu incômodo e Ramani permitiu que eles comprassem criptomoedas antes que a Coinbase anunciasse suas listagens e depois as vendesse, obtendo grandes retornos, afirma a SEC.

“Como o caso de hoje demonstra, seja em ações, opções, ativos criptográficos ou outros títulos, vamos reivindicar nossa missão identificando e combatendo o abuso de informações privilegiadas em títulos onde quer que o vejamos”, disse Carolyn M. Welshhans, chefe interina de ativos criptográficos e unidade cibernética da SEC.

De acordo com a SEC, os três réus supostamente compraram pelo menos 25 criptomoedas – pelo menos nove das quais eram títulos. O anúncio não especificou quais ativos o trio supostamente comprou.

(via Decrypt)

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